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E foi assim, tudo aconteceu...

A história dela
 

Eu não imaginava me apaixonar tão cedo depois de um relacionamento anterior longo e desgastante. Eu só pensava em curtir e estava a 1 ano nesse clima. Nesse mesmo pensamento, embarquei rumo à Salvador em janeiro de 2009. Duas amigas moravam comigo naquela época, as queridas Laís e Gabriela e infelizmente não consegui ir no mesmo ônibus que elas, a minha chance era conseguir uma vaga com o DCE da UFF. Missão quase impossível já que eu representava naquele momento uma oposição política, mas após várias tentativas, conseguimos 3 vagas, uma delas a minha.

 

No dia da viagem, eu não conhecia ninguém além dos outros 2 que iriam representando a UJS e inclusive um deles, estava super atrasado, ainda no Rio enquanto o ônibus estava pra sair. Atrasamos a viagem de todas as formas possíveis (me desculpem os que estavam lá e não sabiam disso, agora já foi) até que vi uma rodinha de cartas (não lembro se era sueca ou buraco) e eu me enturmei primeiro ali. Não tinha a intenção de fazer grandes amizades, afinal eu só queria uma carona pra Salvador a fim de encontrar minhas amigas.

 

Vi as pessoas se juntando, bebendo e comprando mais bebidas, tirando fotos e se conhecendo, mas não me juntei, não bebi e não tirei fotos. Fiquei um tanto isolada de início, mas a saída atrasou ainda mais e resolvi ir almoçar no bandejão. Foi lá que eu o conheci!

 

- Billy Dudley e Taylanne, que nomes estranhos! Qual seria o nome dos filhos? (A primeira vez que essa pergunta foi feita!)

 

A partir daí, sentamos próximos e conversamos muito, sobre nossas famílias, sobre nós mesmos e fizemos piadas até e ali eu já gostei dele, mas eu jamais imaginaria que ele se tornaria meu marido e pai da minha filha!

 

No ônibus, continuei afastada de todo mundo até que um dos meus lados acordou e eu resolvi que ia começar a festa já naquele momento, resolvi me divertir e não me arrependo de nada, foi a melhor decisão que tomei.

 

O ônibus tinha 2 andares e eu desci para onde o povo mais animado se encontrava, o lugar foi chamado de boate e realmente lembrava um mini cassino: música, bebida e jogos. O Billy estava lá, é claro. Ele portava um bloquinho de anotações que ele intitulou de Diário de Bordo. Esse diário ainda existe, está em nossa casa junto com nossas recordações e toda vez que eu o leio lembro daquela viagem.

 

Nosso primeiro beijo aconteceu naquele ônibus e desde então não nos desgrudamos mais. Lá conheci pessoas maravilhosas que ainda estão em nossas vidas e posso dizer que mesmo com todo o sufoco com o roubo da minha bolsa e da carteira do Monte. Acabamos comendo cup noodles (2 para 3) e muito pão com mortadela. Pedigree ajudando o Monte e o Billy me ajudando. Foi punk, mas sobrevivemos e hoje nós rimos...

Acabei não ficando com minha amigas e sim com a turma do Polvo da UFF, o meu querido Pulpo (Paulo, não esqueci, ta me devendo ele, hein?)

 

Casais se formaram, casais se separaram e nós continuamos aqui, juntos e felizes, constituindo família e agora oficializando nosso casamento, pois casados, como todos sabem, nós já somos desde quando nos conhecemos. A Tayla completa nossa felicidade, mas acredito que depois de tudo o que passamos juntos merecemos essa celebração.


 

 

A história dele
 

Verão, pré-carnaval, uma viagem para a Bahia, um monte de universitários solteiros e loucos por curtição. Essa parece ser a receita para mais um dos besteiróis americanos adolescentes já consagrados.

 

Era janeiro, eu havia sido convencido a participar de uma viagem maluca, cheia de gente alternativa da universidade. Muita gente desconhecida, de vários cursos diferentes e ninguém que eu realmente conhecesse. Os conhecidos convidados haviam furado e me deixado sozinho num ônibus cheio de gente estranha, mas como nunca tive problemas para me enturmar e fazer amizade - fui sem medo.

 

Chegando lá vi que as pessoas não eram tão estranhas assim (a maioria), e que até eram divertidas. O ônibus era muito bom e possuía uma área VIP (nome atribuído por mim), que era sem dúvida, muito bom para os padrões da UFF. Antes mesmo de o ônibus sair da universidade já havia me enturmado.

 

A vida é no mínimo interessante em suas tramas. Naquele início de viagem conheci aquela que hoje é o amor da minha vida e ainda lembro a brincadeira que foi feita naquele momento conosco - “Imagina o nome de um filho de vocês”. Bem, acho que não precisamos mais imaginar... Na verdade, ali simplesmente encontrei a pessoa que me acompanharia nesses já longos cinco anos, senhora de meus pensamentos e aquela em quem eu mais confio em minha vida. Mãe de minha linda filhota e meu pilar de sustentação nas horas difíceis.

 

Foi uma viagem inesquecível. Pessoas maravilhosas, momentos incríveis - o diário de bordo que o diga. Uma história interessante, mas realmente apenas o início de algo muito maior e mais importante. A nossa história. ... Para quem acredita em Deus, é um fato que ele nos uniu. Para aqueles que acreditam em destino, estávamos fadados a isso. Para aqueles que acreditam em alma gêmea, ela é a minha. Ela me completa de uma forma que eu nunca imaginei ser possível. Ela me dá forças, me ajuda a ser alguém melhor. Me aceita com meus defeitos e me faz ir muito além do que eu conseguiria sozinho. Minha vida é dela, e com ela meus anos serão maravilhosos de se viver. Poderia afirmar que somos perfeitos juntos... Mas não somos. Como seria sem graça se a perfeição pudesse ser alcançada em um relacionamento. Não somos perfeitos, não queremos ser perfeitos, adoramos nossa imperfeição. Essa imperfeição é parte daquilo que nos torna tão bons juntos. Apenas nos amamos e queremos fazer um ao outro feliz. Nós nos presenteamos todos os dias com aquilo que de mais valioso uma pessoa pode ter nessa vida - nosso tempo na terra. Por amor escolhemos passar nosso tempo aqui juntos.

 

Bem, melhor parar por aqui senão os votos de casamento podem ficar comprometidos!

 

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